estranha impregnação vinda de bem distante
chiam os "ésses" na cadeira do bar
andam em pares os românticos amantes
meus pés cansados encontram descanso no teu par.
esquento a cabeça e penso em voltar
ando em círculos e encontro versos bregas
penso em ser mais uma vez do ar
mas sua saia cheia de pregas
-enrolam minha cabeça-
entendo que nada disso é pra ser rápido
creio ter passado dos limites
mas pra que ser devagar se o que suga a vida é ávido?
então me deixe dormir e cante uns palpites.
mas é difícil não andar
é mais fácil despencar
se jogar
infinitivo é meu pesar.
nada combina nesse palavreado inútil.
pouca importa
não tinha nada de útil
a dizer nesta poemação que me corta.
A memorial slide show for David
Há 4 semanas
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